RÁDIO PUREZA DO SOM : WHISKEYTOWN

Whiskeytown foi uma banda americana de country alternativo formada em 1994 em Raleigh, Carolina do Norte . Liderado por Ryan Adams , o grupo incluía os membros Caitlin Cary , Phil Wandscher , Eric "Skillet" Gilmore e Mike Daly . Eles se separaram em 2000 com a saída de Adams para seguir carreira solo. Whiskeytown gradualmente expandiu seu som para fora dos limites do country alternativo, mantendo suas raízes alternativas.

A banda lançou três álbuns. Não há dois álbuns compartilhando uma formação consistente; Adams e Cary permaneceram as únicas constantes.

História

Depois de tocar punk rock com uma banda chamada The Patty Duke Syndrome, Adams fundou a Whiskeytown em 1994 em Raleigh, Carolina do Norte . A música do artista country-rock Gram Parsons serviu de inspiração. A banda inicialmente consistia em Adams, a violinista Caitlin Cary , o baterista Eric "Skillet" Gilmore , o baixista Steve Grothmann e o guitarrista Phil Wandscher . ^[1]

Era Faithless Street (1995–1996)

Faithless Street , lançado pela Mood Food Records em 1995, estabeleceu a banda como uma das líderes do gênero, graças a críticas elogiosas em publicações como No Depression , e ajudou a banda a fechar um contrato com uma grande gravadora com oselo Outpost da Geffen Records .

Faithless foi relançado pelo selo em 1998 com quase uma dúzia de faixas bônus da época. Entre as faixas bônus estavam faixas inéditas e faixas que haviam sido lançadas em álbuns e EPs anteriores, incluindo Strangers Almanac e Rural Free Delivery . Uma faixa, "Oklahoma", foi removida. Adams afirmou que o motivo do relançamento foi o som turvo da versão original e sua aversão por "Oklahoma", que foi adicionada ao álbum apesar de suas objeções. ^[2]

Era Strangers Almanac (1997–1998)

A estreia de Whiskeytown em uma grande gravadora em 1997, Strangers Almanac , ajudou a estabelecer a reputação de Adams como compositor. No meio da gravação do álbum, Gilmore e Grothman saíram, e Wandscher saiu logo após o lançamento do álbum. A banda passou por vários membros ao longo do ano seguinte, incluindo Jeff Rice e Steven Terry , ambos envolvidos na gravação de Almanac , mas saíram no final daquele ano.

A reputação da banda a precedeu no ambiente ao vivo. Em um artigo do Detroit Free Press de 1997 intitulado Whiskeytown: meia banda, meia novela , um show de junho de 1997 no Mac's Bar em Lansing, Michigan, foi descrito pelos fãs como uma performance incompleta.

Apesar dos conflitos internos da banda, Almanac foi um álbum de sucesso com a crítica, com as faixas "16 Days" e "Yesterday's News" do tipo Replacements recebendo uma reprodução significativa nas rádios. As críticas positivas vieram de publicações cada vez mais populares, como a Rolling Stone , que afirmou na época: "Se deve haver um Nirvana entre as bandas que são imprecisamente apelidadas de country alternativo, olhe para Whiskeytown." ^[3] Em janeiro de 1998, a banda gravou uma apresentação ao vivo para Austin City Limits . ^[4]

Durante a turnê do Stranger's Almanac , a maior parte da banda foi demitida ou saiu em um show em Kansas City. As únicas pessoas que começaram e terminaram a turnê foram Adams, Caitlin Cary , Mike Daly e o gerente da turnê Thomas O'Keefe . ^[5]

Pneumonia e o fim da banda (1999–2001)

A banda conseguiu adicionar um novo membro principal no multi-instrumentista Mike Daly , que contribuiu significativamente para o som da banda em seu terceiro álbum, Pneumonia .

A gravação do álbum foi muito diferente dos dois primeiros - provavelmente por causa da dinâmica em constante mudança da banda. O country tradicional dos dois primeiros álbuns, especialmente Faithless , foi amplamente substituído por um som pop country mais sofisticado, muito semelhante ao álbum Summerteeth de Wilco de 1999 . Também adicionando ao sabor diferente do álbum estava um elenco de estrelas convidadas, incluindo The Replacements ' Tommy Stinson e The Smashing Pumpkins ' James Iha .

Apesar da conclusão do álbum e da considerável base de fãs de Whiskeytown, a Outpost Records fechou durante a fusão entre a Polygram e a Universal e, como resultado, o álbum permaneceu no limbo por quase dois anos, encerrando efetivamente a banda. ^[6]

Lost Highway Records , o selo da Universal Music , voltado para as raízes , pegou o álbum depois de assinar com Adams (que, nesse ínterim, gravou seu aclamado álbum solo de estreia Heartbreaker no selo independente Bloodshot Records ) e o lançou em maio de 2001 [3 ] .

Pós-Whiskeytown e conversa sobre reunião

Desde que a banda se dissolveu, a maioria dos membros principais optou por permanecer ativa na música. Cary, que se casou com o baterista original Eric "Skillet" Gilmore, lançou três álbuns solo e criou um trio folk feminino chamado Tres Chicas . ^[7] Em 2010 ela formou um grupo duo chamado The Small Ponds ^[8] com Matt Douglas da banda de Raleigh The Proclivities. Em 2013, Cary e o artista solo Jon Lindsay co-fundaram o NC Music Love Army - um coletivo de muitos músicos notáveis da Carolina do Norte que se opõem à liderança da recém-emergida supermaioria republicana em seu estado natal. Entre 2013 e 2014, o grupo lançou nove lançamentos em seu próprio selo (Love Army Records), além deRedeye Distribution e Bloodshot Records .

Adams permaneceu no centro das atenções desde a separação da banda, lançando vários álbuns solo, incluindo três em 2005. Em 2004, Adams fundou Ryan Adams and The Cardinals , uma banda de rock alternativo. A banda lançou vários álbuns antes de se separar em 2009. ^[9] Ele recebeu elogios consideráveis de lendas como Elton John e Phil Lesh por suas composições. ^[10] Em fevereiro de 2001, o guitarrista original de Whiskeytown, Phil Wandscher, juntou-se a Adams em um show em Seattle para tocar duas músicas. Foi a primeira vez que os dois apareceram juntos no palco em 3 anos e meio. ^[11]

Adams e Cary afirmaram estar reunindo Whiskeytown em várias ocasiões, até 2010, mas nada de novo foi lançado ainda. Ele disse a um entrevistador em janeiro de 2017 que estava escrevendo um livro sobre a banda, mas não tinha planos de gravar ou fazer uma turnê com Whiskeytown. ^[12] Um conflito de agendamento foi apontado como o motivo para a reunião não acontecer. A banda se reuniu para um show único e improvisado após um dos shows de Adams em Raleigh, NC, em 2005. Gilmore, Cary e Adams foram acompanhados no palco pelo pedal steel player de Adams, Jon Graboff, e pela baixista Catherine Popper . ^[13]

Membros

Membros fundadores

Ryan Adams – vocais , guitarra rítmica
Caitlin Cary – violino , vocais , percussão
Eric "Skillet" Gilmore – bateria , percussão
Steve Grothmann – baixo
Phil Wandscher – guitarra solo , vocais

Membros posteriores

Ed Crawford – guitarra
Ron Bartholomew – baixo
Steven Terry – bateria, percussão
Brad Rice – guitarra elétrica
Mike Daly – baixo, teclado , guitarra, bandolim , vocal
Jeff Rice – baixo
Jenni Snyder – baixo
Chris Laney – baixo
Bill Ladd – pedal steel guitar – músico de estúdio, apareceu em Theme for a Trucker , filme de Wim Wenders The End of Violence
Mike Santoro – baixo – ex-membro do "The Selves", uma banda do norte de Nova Jersey
Chris Riser – lap steel guitar , pedal steel guitar – 1994–95, também membro do Chapel Hill's Pine State
Nicholas Petti – pedal steel guitar – 1995–96, também membro do Chapel Hill's Pine State
Jon Wurster – bateria
James Iha – guitarra